O cancro é a principal causa de morte prematura em Portugal. Por causa da pandemia, os rastreios foram suspensos e a preocupação é que a mortalidade aumente nos próximos anos. A Norte, a adesão ao rastreio do cancro da mama ainda não está aos níveis da pré-pandemia.
2022 foi um ano de recuperação, mas na região Norte foram feitas menos 8 mil mamografias do que em 2019.
Por causa da pandemia, os rastreios foram suspensos durante meio ano. Além disso, há assimetrias na adesão entre litoral e interior.
Foi registado ainda uma quebra na adesão: caiu 4% comparando com o ano passado.
A seção Norte da Liga Portuguesa contra o Cancro faz 900 mamografias por dia.
São 630 mil as mulheres elegíveis. A partir dos 50 anos e até aos 69, recebem uma carta convite para fazer um exame a cada 2 anos.
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No final do ano passado, o Conselho Europeu recomendou que este rastreio comece aos 45 anos e se estenda aos 79. A Liga diz que isso depende de uma decisão política.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro relembra a importância dos rastreios, numa altura em que por causa da suspensão chegam aos hospitais doentes com tumores mais avançados e com menor hipótese de cura.