Ainda não há acordo entre os sindicatos dos médicos e o governo. Os dois sindicatos reuniram em separado com o secretário de Estado, porque têm posições diferentes sobre uma nova greve.
Permanece, assim, o braço de ferro e à sexta ronda ainda não há luz verde nas negociações, que começaram em abril.
Pela primeira vez em 14 anos a Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Independente dos Médicos reuniram à vez com o secretário de Estado da Saúde no Ministério, Ricardo Mestre.
Um dos maiores desacordos entre os dois sindicatos é a nova greve agendada.
Depois de mais um encontro,os sindicatos reconhecem avanços, mas mesmo assim dizem que não chega.
As próximas reuniões estão marcadas para o final do mês e início do próximo e prolongam-se até ao último dia de junho.
A FNAM avançou com um pré-aviso de greve nacional para os dias 8 e 9 de março, estando em causa o facto de a tutela insistir em apresentar “medidas paliativas”. Este anúncio surgiu após uma reunião com secretário de Estado da Saúde e os sindicatos do setor, realizada no dia 1 de fevereiro.