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Graça Freitas garante que decisão de sair da DGS foi “pessoal”

A diretora-geral da Saúde afirmou no Parlamento que a sua saída nada tem a ver com as mudanças no Ministério.

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Graça Freitas garante que a decisão de sair da Direção-Geral da Saúde foi pessoal e que as mudanças no Ministério não tiveram influência. Uma declaração feita no Parlamento, esta quarta-feira, no balanço do mandato.

“Foi uma decisão do foro pessoal e que não teve a ver com fatores externos”, garantiu.

Sobre o seu sucessor, revela que gostava que fosse alguém “mais digital” e “virado para o futuro. Graça Freitas diz ainda que se mantém no cargo em regime de gestão.

“Estou em regime de gestão até que o Sr. ministro assim o entenda ou que a minha reforma o permita. (...) Sou uma sexagenária analógica, gostava que fosse alguém mais digital, virado para o futuro”, disse.

Recorde-se que Graça Freitas, que terminou o mandato no final do ano, manifestou a vontade junto do Ministério da Saúde de não renovar a nomeação, mas assegurou que permaneceria no cargo até ser substituída.

A diretora-geral da Saúde foi um dos principais rostos do combate à pandemia em Portugal e em janeiro foi condecorada pelo Presidente da República com a Cruz da Ordem de Mérito.