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Trabalhadores da Misericórdia denunciam praga de baratas e sarna no lar

No meio do protesto marcado para esta segunda-feira, os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim não foram só contestar os salários, mas também evidenciar problemas de higiene graves que a instituição não resolve.

Santa Casa da Misericórdia na Póvoa do Varzim
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Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim protestaram esta segunda-feira por melhores salários e o protesto acabou numa ação de denúncia.

No arranque da semana da igualdade promovida pela CGTP, as trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim concentraram-se para exigir melhores salários, mas durante o protesto surgiram denúncias de falta de condições no local de trabalho.

Há imagens, que foram captadas em novembro do ano passado no lar de idosos com cerca de 100 utentes, que mostram um dos problemas - baratas - e o outro é um surto de sarna na instituição.

Para a instituição o problema está controlado.

As trabalhadoras dizem que o problema acarreta despesas que não são pagas pela instituição.

A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim foi alvo de uma inspeção conjunta de várias entidades.

Os relatórios da ASAE e do delegado de saúde local datados de janeiro deste ano confirmam as queixas das funcionárias, quer em relação ao manuseamento inseguro de roupa contaminada, quer sobre os procedimentos considerados inadequados para controlo da praga de baratas.

A instituição foi multada em 16 mil euros pela ASAE, mas o provedor contestou e aguarda decisão.