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É preciso recuar mais de 20 anos para encontrar outros processos disciplinares na Marinha

Marinha vai agora avançar com um processo interno de âmbito disciplinar a 13 militares que se recusaram a embarcar no NRP Mondego.

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A Marinha vai avançar com um processo interno de âmbito disciplinar aos 13 militares se recusarem a embarcar no NRP Mondego. No entanto, esta não é a primeira vez que militares da Marinha são alvos de processos disciplinares. No final dos anos 90, um grupo de operacionais foi condenado a penas de prisão.

É preciso recuar mais de 20 anos para encontrar situações que levaram a processos disciplinares na Marinha portuguesa. Na altura, o comportamento de mais uma dezena de militares portugueses teve consequências

Militares arriscam processo-crime

O caso mais recente de instauração de processos disciplinares é desta terça-feira. Os 13 militares arriscam ainda um processo-crime.

A Marinha invoca dois artigos do Regulamento de Disciplina Militar: o 12.º, dever de obediência, e o 15.º, dever de tutela.

A penalização pode ir da repreensão à privação de liberdade, com consequências no desenvolvimento das carreiras dos que vierem a ser condenados.

Os militares já começaram a ser ouvidos pela Polícia Judiciária Militar, que irá apurar se há matéria para levar o caso à Justiça.

A Associação Nacional de Sargentos sai em defesa dos militares e deixa o apelo à Marinha.