Os maquinistas da CP cumprem esta quinta-feira o penúltimo dia de greve ao trabalho extraordinário.
As reivindicações dos trabalhadores não são uma novidade: os maquinistas estão contra a proposta de aumento salarial de 51 euros, que representa uma progressão na carreira abaixo dos 4%.
A paralisação ao trabalho extraordinário deverá durar até ao final da semana.
Para os utilizadores que já tenham bilhete, a CP possibilita o pedido de revalidação do título ou o reembolso do dinheiro.
Greve vai durar pelo menos até sexta-feira
Desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 da próxima sexta-feira (dia 17), os trabalhadores cumprem uma "greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico".
Segundo o sindicato, desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 de sexta-feira, fazem "greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00:00 e as 06:00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico", e, entre as 00:00 de terça-feira e as 23:59 de sexta-feira, "greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração".
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.