A GNR apreendeu na passada quarta-feira, no distrito de Faro, 400 artigos de contrafação que estavam a ser comercializados através das redes sociais, tendo uma mulher sido constituída arguida pelos factos, anunciou esta quinta-feira a corporação policial militar.
A operação da Unidade de Ação Fiscal de Faro (UAF) da GNR foi realizada no âmbito de uma investigação contra a propriedade industrial de contrafação, imitação e uso ilegal de marca que decorria há cerca de um ano e o material apreendido teria um valor de mercado que ascende aos 9.400 euros, quantificou a força policial num comunicado.
A investigação apurou que a mulher vendia diversos artigos contrafeitos, nomeadamente, roupa, calçado e acessórios de moda, através das redes sociais, tendo sido dado cumprimento a três mandados de busca, uma domiciliária e duas em veículos, que levaram à apreensão do material de contrafação.
"Foi constituída arguida uma mulher de 35 anos e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Faro", assinalou a GNR, estimando que a atividade desmantelada com esta operação, denominada 'Online Store II', pode ter "causado um prejuízo ao Estado Português em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), num valor aproximado de 2.162 euros".
Esta é a terceira operação realizada pela GNR no distrito de Faro para combater a venda de material contrafeito através das redes sociais, no espaço de uma semana.
Na passada quinta-feira, a GNR anunciou a apreensão, no Algarve, de mais de 1.500 artigos contrafeitos, em duas operações distintas, constituindo arguida uma mulher que vendia os produtos nas redes sociais e identificando 11 vendedores ambulantes.