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Professores foram ameaçados para não aderirem à greve, denuncia Fenprof

Esta sexta-feira é dia de greve na função pública. A adesão está a ser elevada, com muitas escolas encerradas e hospitais a funcionar em mínimos.

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O secretário-geral da Fenprof denuncia casos de pressão a professores para não aderirem à greve desta sexta-feira. Mário Nogueira diz que vai avançar com uma queixa em tribunal.

"Há muitas escolas onde de uma forma ilegal, de uma forma que acho que desde o 25 de Abril não se vê, com até ameaças de demissão de diretores de escolas e ameaças de injustificação de faltas, o que num dia de greve não pode acontecer. Houve de tudo. Estamos a fazer o levantamento e podemos garantir uma coisa - esta culpa de quem criou um clima completamente pressionante e ilegal sobre professores e não docentes -: isto não vai morrer solteiro".

Esta sexta-feira é dia de greve na função pública. A adesão está a ser elevada, com muitas escolas encerradas e hospitais a funcionar em mínimos.

Entre os motivos da greve convocada pela Frente Comum estão a exigência de aumentos salariais imediatos, a fixação de limites máximos dos preços de bens e serviços, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.

Os professores também estão a participar na greve.

Um grupo de professores e pessoal não docente voltou a montar um acampamento em frente à Assembleia da República (AR). Na última noite, pelo menos 18 profissionais da educação passaram a noite em frente à AR.