Algumas centenas de professores estão concentrados no viaduto do Pragal, junto à ponte 25 de abril, num protesto em defesa da escola pública.
A concentração, organizada pelo movimento "Missão Escola Pública" arrancou por volta das 18:23, uma hora simbólica que faz referência aos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo congelado que os docentes exigem ver recuperado.
Mais abaixo, à saída da ponte 25 de abril, onde o trânsito fluiu com os constrangimentos habituais da hora de ponta, condutores iam cumprimentando os manifestantes com o som tímido de algumas buzinas.
Pelas 19:00, o protesto arrancou em marcha com destino até ao Cristo Rei e, no caminho, os professores vão entoando palavras de ordem já conhecidas de todos após vários meses de contestação, como "A escola unida jamais será vencida", "Não paramos" e “Costa, escuta, a escola está em luta”.
O Tribunal Arbitral prolongou até ao final do mês de março os serviços mínimos que estão em vigor nas escolas para a greve do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (S.TO.P.).
O acórdão do colégio arbitral refere-se apenas à greve convocada pelo S.TO.P. que abrange professores e os restantes trabalhadores das escolas, entre os dias 20 e 31 de março.
O S.TO.P. anunciou no sábado que vai continuar a luta e apelou a toda a sociedade civil que se junte numa grande manifestação no dia 25 de abril, em Lisboa.