O navio patrulha Mondego, em que 13 militares se recusaram a embarcar para acompanhar uma embarcação russa ao largo da Madeira, por alegada falta de segurança, terá falhado uma nova missão esta segunda-feira nas Ilhas Selvagens.
À RTP, a Marinha admite que houve um contratempo e que o NPR Mondego não saiu à hora planeada, mas nega qualquer avaria nas máquinas principais.
Militares recusaram-se a participar em missão
Quando há cerca de duas semanas, os 13 militares recusaram uma missão e alegaram falta de condições, a Marinha afirmou que a embarcação estava apta para navegar.
Perante a recusa, o NRP Mondego não cumpriu na noite de 11 de março uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, na Madeira.
Entre as limitações técnicas invocadas pelos militares para se recusarem estava o facto de um motor e um gerador de energia estarem operacionais.
Os militares estão agora a ser alvo de um processo disciplinar interno e de um inquérito judicial. No primeiro, arriscam uma prisão disciplinar de um a 30 dias. No segundo, a pena de prisão pode ir dos dois aos oito anos.