Cerca de 100 professores e outros profissionais da educação viajaram até Bruxelas para pedir a intervenção dos eurodeputados portugueses. Queixam-se da falta de respostas do Governo e estão desde esta segunda-feira em vigília em frente ao Parlamento Europeu.
Os profissionais da educação deslocaram-se até Bruxelas e levaram ao Parlamento Europeu os problemas que não estão a ser atendidos pelo Governo.
Formado “de forma espontânea” através da internet, o grupo “Rumo a Bruxelas” manteve esta terça-feira reuniões, nalguns casos paralelas, com deputados das delegações do PSD, Bloco de Esquerda, PCP, CDS e do próprio PS, partido no Governo.
No final, um representante do grupo, João Afonso, afirmou que os professores e demais profissionais saem de Bruxelas “com muita esperança e de coração cheio”, pois sentem que foram ouvidos.
Na Comissão das Petições do Parlamento Europeu entregaram quatro requerimentos. Sabem que apenas o Governo pode decidir, mas não desistem das reivindicações repetidas em meses de protesto.
A iniciativa ocorre numa altura em que, sem acordo dos sindicatos, foi fechado o novo modelo de recrutamento de professores e decorrem negociações sobre a carreira e as condições da escola pública.
A anteceder os encontros desta terça-feira no Parlamento, após o qual as dezenas de profissionais regressaram a Portugal, o grupo realizou na segunda-feira à noite uma vigília diante do Parlamento Europeu.