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Obras no Viaduto Duarte Pacheco condicionam trânsito no verão

Obras no Viaduto Duarte Pacheco condicionam trânsito no verão
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Os trabalhos, que devem estar concluídos em fevereiro do próximo ano, têm como objetivo dar resistência antissísmica à infraestrutura que é uma das principais vias de acesso a Lisboa. Condicionamentos estão previstos entre julho e setembro.

As obras que decorrem no Viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, vão condicionar o trânsito no verão, explicou esta segunda-feira um diretor da Infraestruturas de Portugal, sublinhando que os trabalhos em curso vão dar maior resistência antissísmica à infraestrutura.

Após uma visita ao estaleiro de obras, que começaram em agosto de 2022 e estão previstas terminar em fevereiro de 2024, o diretor de fiscalização da Infraestruturas de Portugal (IP) realçou que o viaduto mantém-se seguro.

"O viaduto não está em risco", realçou Carlos Sousa, frisando que as obras, orçadas em 6,9 milhões de euros, vão dar-lhe "melhor resistibilidade" através de um reforço sísmico.

Com as obras a decorrer atualmente no pilar mais próximo de Lisboa, o trânsito na Avenida de Ceuta mantém-se normal, algo que não acontecerá no tabuleiro que liga à Autoestrada 5 (que vem de Cascais).

Durante a visita, o engenheiro garantiu aos jornalistas que não será cortada a circulação, mas que deverá estar condicionada entre 15 de julho e 15 de setembro, embora ainda não esteja confirmado este período.

Segundo Carlos Sousa, "o maior problema para o público será entrar e sair de Lisboa nesse período de verão, em que a pavimentação vai ser feita de noite, para de dia estar a funcionar", tal como os trabalhos de substituição das juntas de dilatação.

Uma das principais vias de acesso a Lisboa

O Viaduto Duarte Pacheco, que tem o nome do ministro das Obras Públicas da altura, é uma das principais vias de acesso a Lisboa - foi projetado em 1937 pelo engenheiro João Alberto Barbosa Carmona e a obra foi executada entre abril de 1939 e dezembro de 1944.

A última intervenção na infraestrutura foi realizada há 20 anos, com o engenheiro Carlos Sousa a afirmar que obras de requalificação e reforço sísmico como a atual permitem prolongar o período de vida de equipamentos e atualizá-los a novas normas.