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Marcelo disse a Ventura o que tinha de dizer, mas "prefere" o Chega longe do Governo

Marcelo disse a Ventura o que tinha de dizer, mas "prefere" o Chega longe do Governo
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/Lusa

Depois dos encontros com os líderes do PSD e do Chega, a SIC sabe que a Presidência da República mantém a mesma posição. Neste momento, não há alteração de circunstâncias, nem abertura para um cenário de dissolução.

No final da reunião com o líder do Chega, André Ventura fez saber que o Presidente lhe tinha dado garantias de que "não seria obstáculo a qualquer participação do Chega num futuro Governo". Declaração que até agora Belém não desmentiu.

Aliás, ao que a SIC apurou, junto de observadores da Presidência, Marcelo disse o que decorre da Constituição, ou seja, que não pode dizer a nenhum partido eleito e com representação parlamentar que tem uma limitação quanto à formação de um governo.

Os mesmos observadores lembram, no entanto, que uma coisa é o discurso a que Marcelo está obrigado, e que decorre da Constituição, outra coisa são as preferências do Presidente já várias vezes manifestadas, mas que não passam por estas conversas institucionais.

As mesmas fontes lembram que todos sabem quais são essas preferências e que o chefe de Estado já as tornou bem evidentes quando assumiu que o Chega não garante um governo estável e duradouro, e que os líderes têm de fazer e assumir as suas escolhas sem se encostarem a Belém.