O líder do Chega acusa o Governo de ter criado o protesto ao levar o Presidente do Brasil, Lula da Silva, ao Parlamento. André Ventura junta-se aos manifestantes que protestaram contra a presença de Lula da Silva, depois da sessão solene do 25 de Abril.
Para o líder do Chega, o que motivou o protesto no Parlamento foi a “insistência do Governo" em Lula da Silva, "sabendo que o nome era divisivo”.
"Acho que isso devia ter sido pensado pelo Presidente da República, pelo presidente do parlamento e pelo Governo. O Chega disse desde o primeiro momento, aliás toda a direita, que este não era o dia para Lula [da Silva] falar na Assembleia da República. Todos sabiam disso e, mesmo assim, insistiram em trazer Lula da Silva para o 25 de Abril", afirmou.
André Ventura descreve o protesto do Chega como silencioso e sublinha que a intenção última foi a de demonstrar “intolerância absoluta”.
Questionado sobre a irritação do presidente da Assembleia da República, André Ventura responde que o partido "tem tanto direito de estar aí como o presidente da Assembleia da República".
O Chega mostrou uma posição contra desde o anúncio da vinda e do discurso do Presidente brasileiro no Parlamento.
"Normalizar a corrupção e branqueá-la, para nós, nunca será solução, esta casa não pode ser um circo de corrupção", afirmou.