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Mudanças no trânsito em Lisboa: quais são as alternativas para evitar o caos?

A zona ribeirinha de Lisboa está a ser alvo de várias obras, o que condiciona a normal circulação automóvel a partir desta quarta-feira. Conheça as alternativas que deve adotar, segundo o vice-presidente da Câmara da cidade.

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Com as obras de expansão do metro, a construção dos túneis de drenagem, as obras ao nível do saneamento e a repavimentação de vias, a Câmara Municipal de Lisboa vê-se obrigada a cortar o trânsito na zona ribeirinha já a partir desta quarta-feira. Mas o que muda e que alternativas existem para os condutores? Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da Câmara de Lisboa esclarece.

Apesar de as alterações ao trânsito entrarem em vigor já esta quarta-feira, as dúvidas são ainda muitas. De forma a esclarecê-las, a SIC Notícias foi ao encontro de Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da Câmara de Lisboa, que começou por notar que o dia começou "bem" e de forma tranquila no que à circulação rodoviária diz respeito.

O vice-presidente da autarquia afirma que a Câmara de Lisboa, com estas obras, procura reduzir o "tempo que as pessoas passam dentro do carro" e o trânsito lento na cidade.

Quem continua a poder circular nesta zona?

"Estamos a procurar criar soluções de melhor mobilidade. Em que é que consistem essas soluções? Em primeiro lugar, dizer a todas as pessoas que não têm que atravessar estas zonas [em obras] porque estas zonas estão pressionadas, estão saturadas, portanto, ninguém deve atravessar esta zona histórica, nomeadamente a baixa. Só deve ir à baixa quem tem como destino final a baixa", refere Filipe Anacoreta Correia, antes de esclarecer que estão incluídas nestas exceções as pessoas que ali vivem, trabalham e que pretendem fazer comércio.

Em relação às dúvidas existente no que toca às medidas para os transportes públicos, táxis, TVDEs e autocarros turísticos, o vice-presidente do município ressalva que “os transportes continuam a circular normalmente”. Os restantes meios de transporte apenas poderão circular se tiverem como "meta final" os territórios afetados pelas intervenções.

Quinta circular é a “última das soluções”

Para que a circulação possa continuar a fluir entre Alcântara e o Parque das Nações, o vice-presidente da Câmara lisboeta garante que a quinta circular é a "última das soluções de circundar este território", dizendo que antes desta existem outras:

"Por exemplo, quem vier de Algés tem,desde logo, a CRIL , que é uma boa solução para circundar a cidade, tem também a avenida de Ceuta, que é outra boa solução, mas como a partir de hoje, por causa das obras no metro, a avenida D.Carlos vai ficar fechada, ou seja, as pessoas que venham pela marginal e entrem na 24 de julho não podem entrar na cidade pela 24 de julho. Aquilo que nós chamamos à atenção é que a última possibilidade de circundar a cidade é na chamada quinta circular, a partir da Avenida Infante Santo", informa Filipe Anacoreta.

Acrescenta ainda que passa a ser possível, para os condutores que vêm de Algés e têm como destino final o Mercado da Ribeira ou a zona da Baixa, utilizar um "troço do corredor" de autocarro na Avenida 24 de julho.

Em relação à conclusão destes trabalhos, o vice-presidente esclarece que não existem previsões, uma vez que cada obra terá uma duração diferente, o que impossibilita a previsão de uma data.