O plano de contingência para os postos de fronteira aérea nacionais foi apresentado nesta sexta-feira no Ministério da Administração Interna (MAI) para fazer face ao aumento de passageiros durante o período de verão.
O ministro da Administração Interna afirmou que o plano deste ano, que prevê "um expressivo fluxo de voos face ao ano passado, tem por base tudo aquilo que correu bem até aqui e procura concretizar alguns aperfeiçoamentos", nomeadamente colocar mais recursos humanos em determinadas zonas, alargar a utilização das portas eletrónicas a novas nacionalidades e acautelar as ausências dos recursos humanos através do aperfeiçoamento do planeamento e utilização de uma plataforma comum entre a PSP e o SEF."
"É um plano que continua a ser forte, robusto e adaptado aos tempos que vivemos", disse José Luís Carneiro.
O ministro admitiu que "será sempre difícil eliminar todas as dificuldades e constrangimentos", sendo "mesmo impossível evitar as filas" nos aeroportos devido ao aumento de passageiros.
"Haverá sempre algumas filas, alguns tempos de espera por força do aumento exponencial e das limitações também do espaço dos próprios aeroportos", precisou, destacando o trabalho que tem vindo a ser feito desde o ano passado, que permite "ter respostas mais céleres e eficientes que mitigam o tempo de espera sem abdicar na segurança no controlo de fronteiras e na segurança aeroportuária".
O plano de contingência, denominado 'Plano Verão IATA para 2023', já começou a 28 de março e vai prolongar-se até 28 de outubro. No total, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem nos aeroportos portugueses 300 inspetores, 190 dos quais em Lisboa, 55 em Faro e 50 no Porto, acrescentando a este efetivo os elementos da Polícia de Segurança Pública que têm formação em controlo de fronteiras.