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Paralisação do S.TO.P. coincide com provas de aferição e com a greve por distritos da plataforma de nove sindicatos

Sindicato dos professores prevê dois períodos de greve: de 5 a 11 de maio, que coincide com as provas do 2º ano, e de 16 a 26 de maio, na altura das provas do 5.º ano e do 8.º ano.

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Os professores iniciaram hoje uma greve às provas de aferição mas sem serviços mínimos decretados. A paralisação convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.) junta-se à greve por distritos da plataforma de nove sindicatos que decorre há duas semanas.

A greve que começa esta sexta-feira coincide com o calendário das provas de aferição de Educação Artística e Educação Física do 2.º ano que decorrem até 11 de maio e pode afetar desde a preparação à avaliação das provas.

O S.TO.P. tem um segundo período de paralisação marcado de 16 a 26 de maio que coincide com as provas de Educação Física do 5.º ano e de Tecnologias da Informação e Comunicação do 8.º ano.

Ao contrário das greves anteriores convocadas pelo S.TO.P., o tribunal arbitral não decretou serviços mínimos por considerar que a paralisação não afeta de modo grave e irremediável o direito ao ensino, perante provas que estiveram suspensas durante a pandemia da covid-19 e nunca contaram para a nota final.

Na contestação diária dos professores, a greve por distritos convocada pela plataforma de 9 organizações sindicais, incluindo FNE e Fenprof, cumpre duas semanas em Castelo Branco e termina no dia 12 de Maio, em Lisboa.

Os docentes exigem a recuperação integral do tempo de serviço, o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões e insistem em várias medidas que consideram fundamentais para tornar atrativa a carreira de professor.