A luta já dura há mais de 10 anos, mas um grupo de utentes e empresários dos distritos da Guarda e Castelo Branco promete continuar a insistir no fim da cobrança de portagens na A23 e na A25. Para pressionar o Governo, depois de um buzinão pelas ruas da Covilhã, realizado esta quinta-feira, prepara-se agora um novo protesto em Lisboa, a 20 de maio.
A circulação gratuita nas autoestradas é entendida como uma medida estrutural, mas a plataforma defende também um plano de mobilidade para o interior do País que corrija assimetrias.
“São Jorge da Beira-Covilhã custa 100 euros por mês, quando o passe de Torres Vedras até Setúbal, na Área Metropolitana de Lisboa, custa cerca de 40 euros. Os portugueses têm de perceber a penalização a que os residentes desta zona são vetados todos os dias para viajarem, para se movimentarem. Posso dar outro exemplo: entre Mêda e Celorico da Beira, o pessoal de Mêda não tem transporte público neste momento”, enumera Luís Veiga, da Plataforma P'la Reposição das SCUT na A23 e A25.
Casos concretos que o grupo quer que o Governo tenha em conta na proposta que prometeu apresentar à plataforma até junho.