À Unidade de Saúde Familiar do Oriente chegam mensalmente, centenas de vacinas previstas no plano nacional de vacinação. Mas, nos últimos dois meses, a escassez foi evidente.
Em maio, não foram entregues as do sarampo, papeira e rubéola. Já depois de em abril terem falhado as do tétano.
A escassez de vacinas só não foi pior, porque de forma individual as Administrações Regionais de Saúde foram comprando aos laboratórios pequenas quantidades, a preços mais altos para evitar ruturas. Aconteceu pelo menos duas vezes desde janeiro e o aval do Ministério das Finanças só foi dado esta terça-feira, depois do caso ter sido denunciado pela SIC.
“O processo concursal está em desenvolvimento e vai ser concluído nas próximas semanas”, disse Manuel Pizarro.
Autorizada a despesa que ronda os 70 milhões de euros, cabe agora aos serviços partilhados do Ministério da Saúde abrir o concurso que vai permitir a vacinar todos os portugueses, sobretudo as crianças, com base no plano nacional de vacinação