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Instituições que apoiam a infância reclamam mais apoios em carta aberta

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As IPSS reclamam mais apoios para o programa de intervenção precoce na infância, assinado há 14 anos com o Governo. Numa carta aberta revelam que o número de crianças a que prestam apoio duplicou, mas as verbas não foram ajustadas. Há atualmente mais de 900 crianças em lista de espera, sem acesso a terapias fundamentais.

Desde os nove meses do Renato que a família recebe em casa a equipa local de intervenção. As ELI são dirigidas a crianças desde o nascimento até aos seis anos que tenham um contexto social ou clínico de risco.

O Renato está quase a fazer cinco anos e tem trissomia 21, com uma incapacidade de 60%. Por causa das limitações da equipa, em breve o plano de terapias será restruturado.

Também o Guilherme, de apenas quatro anos, tem um atraso global do desenvolvimento e as terapias são fundamentais.

O sistema nacional de intervenção precoce é uma parceria entre os ministérios do trabalho, saúde e educação e as IPSS. Os acordos de cooperação foram assinados em 2009 e nunca mais foram revistos.

Segundo dados de um inquérito a que responderam 50 instituições, o número de crianças previstas nos acordos era de 3964. Atualmente, são apoiadas quase o dobro, mas há ainda 919 crianças em lista de espera.

A Associação do Porto de Paralisia Cerebral está entre as 27 instituições que assinaram a Carta Aberta.

A SIC pediu esclarecimentos ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que não respondeu em tempo útil.

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