Desde os nove meses do Renato que a família recebe em casa a equipa local de intervenção. As ELI são dirigidas a crianças desde o nascimento até aos seis anos que tenham um contexto social ou clínico de risco.
O Renato está quase a fazer cinco anos e tem trissomia 21, com uma incapacidade de 60%. Por causa das limitações da equipa, em breve o plano de terapias será restruturado.
Também o Guilherme, de apenas quatro anos, tem um atraso global do desenvolvimento e as terapias são fundamentais.
O sistema nacional de intervenção precoce é uma parceria entre os ministérios do trabalho, saúde e educação e as IPSS. Os acordos de cooperação foram assinados em 2009 e nunca mais foram revistos.
Segundo dados de um inquérito a que responderam 50 instituições, o número de crianças previstas nos acordos era de 3964. Atualmente, são apoiadas quase o dobro, mas há ainda 919 crianças em lista de espera.
A Associação do Porto de Paralisia Cerebral está entre as 27 instituições que assinaram a Carta Aberta.
A SIC pediu esclarecimentos ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que não respondeu em tempo útil.