A investigação da GNR começou há oito meses e levou, na quinta-feira, à detenção do fornecedor espanhol que abastecia a rede de tráfico. Esta operava em Vila Verde e noutros concelhos do distrito de Braga. A partir daí, foram detidas mais 11 pessoas, todas portuguesas e com idades entre os 20 e os 40 anos, no âmbito da operação “Falcão”.
“Não procediam à venda direta ao consumidor, mas sim a outros traficantes de menor envergadura que depois, esses sim, é que procediam à venda do produto estupefaciente aos consumidores nos concelhos limítrofes ao de Vila Verde”, explica à SIC o tenente-coronel Adriano Rocha, porta-voz da GNR de Braga.
Os militares apreenderam 15 quilos de canábis, cerca de três quilos de haxixe e meio quilo de cocaína, além de 33 mil euros em dinheiro e material associado ao tráfico. Mas o trabalho não fica por aqui e a investigação vai continuar.
“Estamos a falar de uma rede que já operava a um nível intermédio e que adotava bastantes medidas como o uso de inibidores de comunicações e também detetores de sinais GPS para dificultar a investigação”, refere o responsável.
Os 12 detidos vão ser presentes a um juiz do Tribunal de Braga para aplicação de eventuais medidas de coação.