Na Madeira, os funcionários judiciais estiveram em protesto, durante a manhã desta segunda-feira, em frente ao Palácio da Justiça do Funchal. Entre as contestações dos profissionais estão as progressões nas carreiras e a elevada carga de trabalho.
Vários funcionários judiciais do Tribunal Judicial da Comarca da Madeira cumpriram esta segunda-feira uma paralisação de uma hora. Não foram decretados serviços mínimos uma vez que se tratou de uma paralisação parcial.
Os manifestantes afirmam que estão “a ser lesados desde 1994” e que desde esse ano estão “a lutar por direitos" que “nunca” lhes foram dados.
António Costa “não tem sensibilidade”
Garantem que António Costa “não tem sensibilidade” para resolver este conflito que tem vindo a atrasar inúmeros processos judiciais em todo o país.
“Chegámos a um ponto de rutura”, garantem os funcionários que se queixam da carga horária e do facto de não serem contratados novos profissionais para fazer face às necessidades.
Pedem uma maior progressão nas carreiras e a integração do suplemento de recuperação processual no vencimento. Estes protestos deverão continuar durante os próximos quinze dias.