Durante a noite e ao fim de semana as urgências metropolitanas de Lisboa têm vindo a ser implementadas em várias especialidades. Para o Sindicato Independente dos Médicos, o processo decorre de forma confusa e com falhas.
“Particularmente em relação a três especialidades - oftalmologia, otorrinolaringologia e gastrenterologia - houve a decisão de fazer uma semana no Hospital de Santa Maria, uma semana no Hospital de S. José. O problema é que, muitas vezes, essa informação não é transmitida sequer aos bombeiros, às pessoas”, denuncia Jorge Roque da Cunha, presidente do Sindicato Independente dos Médicos.
A informação é prestada pela Saúde 24 ou pelos hospitais, mas nem sempre chega aos utentes.
“A gravidade é maior porque, sendo uma situação que toda a gente deveria conhecer, é uma situação que é ocultada”, sublinha Jorge Roque da Cunha.
Para o Sindicato Independente dos Médicos a questão de fundo passa pela falta de médicos e de condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde.