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"À medida que o tempo vai passando, vai havendo um esmorecer da esperança de encontrar sobreviventes" do Titan

O engenheiro especializado em submarinos Isaac Silveira explica como chegam as informações à base naval do Alfeite.

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A Marinha portuguesa tem estado a acompanhar em permanência as operações de busca pelo submarino Titan, desaparecido desde domingo. Isaac Silveira, engenheiro especializado em submarinos está na base naval do Alfeite a acompanhar as operações.

As buscas têm sido reforçadas à medida que o tempo vai passando. A França enviou um navio, o Atalante, que está munido de um veículo controlado remotamente - ROV Victor 600 - que pode operar a profundidades de até quatro quilómetros. Um segundo ROV, o inglês Magalhães, está a caminho.

“Sentimos que, à medida que o tempo vai passando, a informação que nos chega é mais filtrada, (...) vai havendo um esmorecer da esperança de encontrar sobreviventes, de encontrar o Titan e só chega a informação certa”, explica.

Isaac Silveira explica que a Marinha portuguesa acompanha todas as atividades submarinas e os dados são compilados para o futuro. Este incidente em particular vai servir para uma melhoria na regulamentação.

“Vai obrigar que, numa próxima missão, haja cuidados e preocupações na própria certificação dos equipamentos e dos tripulantes que agora não existam”.