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Funcionários judiciais marcam greve geral a 14 de julho

O sindicato propõe a atribuição de uma bolsa de fixação e um apoio financeiro que ajude nas despesas extra, até porque, no próximo ano, pode ser caótico quanto à debandada de funcionários judiciais.

Tribunais, Justiça, Lei
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Está marcada para 14 julho uma greve geral dos funcionários judiciais. Desta vez, a paralisação será total e em todo o país, ao contrário das greves parciais que têm ocorrido desde maio

Dia 14 seria o último dia de funcionamento dos tribunais, antes das férias, mas a greve marcada pelo sindicato dos funcionários judiciais vem antecipar essa pausa por um dia.

Apesar da greve intermitente desde maio, continua o impasse nas negociações com o Governo sobre o novo estatuto profissional e as formas de compensar a falta de funcionários nos tribunais.

Problemas que, segundo o sindicato, estrangulam procedimentos, atrasam processos e dificultam diligencias.

A confirmar-se a greve dia 14, um dos processos que deverá ficar comprometidos, é o caso BES, uma vez que a sessão de leitura da decisão instrutória está marcada para essa tarde no tribunal de Monsanto, em Lisboa