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Luís Montenegro acusa PS de conduzir SNS para o caos

O líder do PSD, que completa um ano no cargo, manifestou como ambição do partido colocar o sistema de saúde português entre os dez melhores do mundo até 2040.

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O presidente do PSD manifestou esta segunda-feira como ambição do partido colocar o sistema de saúde português entre os dez melhores do mundo até 2040, fazendo "um corte radical com a visão estatizante e centralista" do Governo socialista, com a qual “tem gerido o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o conduziu ao caos em que se encontra”.

No dia em que completa um ano como líder do partido, Luís Montenegro apresentou, de forma genérica, um documento a que o PSD chamou de "Agenda mobilizadora 2030-2040", com cinco eixos estratégicos e 25 propostas estruturais para mudar este setor em Portugal.

"A nossa ambição é colocar Portugal nos países mais desenvolvidos da OCDE nos indicadores de saúde: estar entre os 15 melhores até 2030 e entre os 10 melhores até 2040. Há condições, há 'know how', há pessoas", defendeu, frisando que "os problemas não se resolvem de um dia para o outro".

A primeira forma de o fazer, defendeu, é fazer "um corte radical com a visão estatizante e centralista com o que o Governo tem gerido o SNS e o conduziu ao caos em que se encontra e que fica patente na contestação e desmotivação".

"A ideologia não cura as pessoas, quem cura as pessoas são os profissionais de saúde, os medicamentos", disse, afirmando que as propostas do partido são "contributos para a discussão" e sem "nenhum dogma ideológico".

Questionado sobre o encaminhamento de grávidas de baixo risco para hospitais privados, Montenegro salientou que o recurso do SNS "à capacidade instalada do setor social é um caminho correto que o PSD defende há muitos anos".

"Registo que o senhor ministro [Manuel Pizarro] cada vez mais se aproxima do discurso do PSD (...). Lamento que só quando há uma voragem enorme da realidade o Governo e os seus membros acordem para essa inevitabilidade", sublinhou.