Rui Pinto foi esta sexta-feira acusado de mais 377 crimes, num novo processo. O Ministério Público responsabiliza-o por invasão do sistema informático do Benfica e de outros clubes de futebol, bem como de juízes, procuradores, escritórios de advogados e jornalistas.
É por isso acusado de crimes de acesso ilegítimo, violação de correspondência e dano informático.
Na próxima semana, está marcada a leitura do acórdão do primeiro processo em que Rui Pinto foi acusado de outros 90 crimes.
“O crime não compensa”
Durante o julgamento, o hacker assumiu arrependimento e entretanto, fez um acordo com a justiça e estará a colaborar com a polícia judiciária.
“Aprendi que o crime, mesmo com boas intenções, não compensa. Sabendo o que sei hoje não voltaria a fazer o que fiz. A minha vida está de pernas para o ar. A minha família tem sofrido bastante. Eu fiquei privado da liberdade. Estive em isolamento”.
O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 7 de agosto de 2020, "devido à sua colaboração" com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu "sentido crítico", mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.