País

PS rejeita críticas de falta de diálogo e acusa oposição de não reconhecer mérito

João Torres falava no fim de uma reunião entre uma delegação do PS e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi a última de uma ronda de audiências aos partidos com assento parlamentar iniciada na sexta-feira.

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O secretário-geral adjunto do PS elogiou, nesta segunda-feira, a ação do Governo e rejeitou as críticas de falta de diálogo, acusando a oposição de ser incapaz de reconhecer qualquer mérito e de não constituir alternativa.

Perante a comunicação social, o dirigente socialista lembrou que "os portugueses confiaram ao PS uma maioria absoluta" nas legislativas de 2022 e elogiou a governação do executivo chefiado por António Costa, em particular o modo como respondeu aos efeitos da guerra na Ucrânia.

"Tudo isto aconteceu apesar de termos uma oposição que manifestamente não tem estado à altura das suas responsabilidades. Esta é uma oposição que não é capaz de concordar, que não é capaz de reconhecer nenhum mérito, nenhuma boa notícia para o país, mesmo no contexto difícil que atravessamos", afirmou, em seguida.

João Torres descreveu o PS como "verdadeiramente uma maioria de diálogo", rejeitando as críticas de falta de diálogo, e considerou que "esta é uma oposição que não é capaz de concordar, que não é capaz de reconhecer nenhum mérito, nenhuma boa notícia para o país, mesmo no contexto difícil que atravessamos".

"Esta é também uma oposição que é incapaz de intervir construtivamente no debate público, no espaço público, e que por isso falha a sua missão de se constituir como uma alternativa política para o nosso país", acrescentou.

Sem nomear nenhum partido em concreto, o socialista alegou ainda que a oposição tem recorrido "ao uso da desinformação, ao uso do enviesamento do debate público e mediático", incluindo "ao longo dos últimos dias, a propósito do tema da corrupção".

De acordo com João Torres, nesta audiência o PS transmitiu ao chefe de Estado que encara "com otimismo e com confiança o momento presente e também o futuro".

No plano económico, o socialista referiu que "felizmente a inflação dá algumas notas de abrandamento mais sólido e mais sustentado".

"Podemos dizer que estamos perante os primeiros mais consolidados de que estamos a sair de uma nova crise que tivemos de coletivamente enfrentar", sustentou.

A delegação do PS incluiu, além de João Torres, o líder do grupo parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, que integra por inerência o Secretariado Nacional deste partido.