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Rui Moreira sobre o Stop: "Em 24 horas pomos isto a funcionar"

Presidente da Câmara do Porto anunciou, esta sexta-feira, que foi encontrada uma solução para manter o espaço, usado por várias bandas para ensaios, a funcionar.

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, durante a viagem do navio-escola NRP Sagres, de Matosinhos para o Porto, no âmbito das comemorações do Dia da Marinha 2023
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O presidente da Câmara do Porto anunciou esta sexta-feira que o centro comercial Stop, que há mais de 20 anos funciona como espaço cultural e sala de ensaios para vários artistas, poderá ser reaberto em 24 horas, depois de terem sido encontradas “condições excecionais de funcionamento”, ainda que “numa solução temporária”.

“Encontrámos aqui uma solução depois de ouvido o Regimento de Sapadores Bombeiros da Câmara Municipal do Porto, a quem a senhora vereadora, que tem a tutela desse serviço, pediu um parecer urgente”, explicou aos jornalistas Rui Moreira, adiantando que uma das condições necessárias para o espaço funcionar é de que este tenha “um carro de bombeiros em permanência”.

Assim, são necessários cinco bombeiros no local durante o período em que o espaço está a ser frequentado.

“Aquilo que teremos que fazer a seguir ou durante esse prazo é fazer um investimento naquilo que são os meios de segurança que foram verificados, que não estão em condições. Estamos a falar em mangueiras, agulhetas, todas as condições que conhecem noutros centros comerciais e ali não existem”, adiantou o autarca.

Além disso, alguns utilizadores do Stop terão de ter formação para reagirem em casos de emergência, nomeadamente face a um incêndio.

Todas estas condicionantes “implicam algumas alterações de uso”, como os horários de funcionamento, já que é possível manter bombeiros no centro comercial “por mais do que 12 horas”.

“Também não temos um número de bombeiros suficiente para garantir o funcionamento daquilo 24 horas, nem seria exequível, até porque é um município que vai pagar esta verba”, referiu Rui Moreira, sublinhando que os custos nunca seriam sustentados “nem pelo centro, nem pelos utilizadores”, pois os bombeiros “são funcionários municipais”.

Em cima da mesa está a hipótese do espaço abrir entre as 10:00 e as 11:00, logo fechando pelas 22:00 ou 23:00. Este cenário só será possível caso “a administração do condomínio aceite estas mesmas condições”, notou o autarca, que referiu que “depois em outubro, em função do projeto de licenciamento que está a decorrer, veremos como é que as coisas evoluem”.