Os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde estão em greve. Esta segunda-feira de manhã, concentraram-se junto a São Bento para alertar o primeiro-ministro para os problemas do setor.
O diálogo entre o sindicato dos farmacêuticos e o Ministério da Saúde está num impasse. Manuel Pizarro diz que há progressos. O sindicato diz que não há respostas.
A residência farmacêutica permite aos profissionais fazerem a especialidade no Serviço Nacional de Saúde, mas a falta de condições não permite estabelecer os recém-formados no público.
Os farmacêuticos pedem uma revisão da grelha salarial, que não é atualizada desde 1999.
O sindicato tinha marcada uma reunião com a tutela para 2 de junho, mas foi adiada e não foi remarcada novamente. Pedem, por isso, ao primeiro-ministro para que intervenha.
Já há um pré-aviso de novas greves para setembro. Espera-se pelo menos mais uma a nível nacional e duas a nível distrital.
A última vez que os farmacêuticos estiveram em greve, em junho, tiveram uma adesão de quase 90%.