Os trabalhadores dos hospitais Beatriz Ângelo, em Loures, e Vila Franca de Xira desmobilizaram da greve prevista para esta quinta-feira porque as unidades se comprometeram a aderir ao acordo coletivo de trabalho. No entanto, no Hospital Amadora-Sintra a paralisação mantém-se, uma vez que as reivindicações "permanecem sem resposta".
Os trabalhadores dos hospitais Beatriz Ângelo, em Loures, e Vila Franca de Xira desmobilizaram da greve porque as unidades se comprometeram a aderir ao acordo coletivo de trabalho.
Em declarações à Lusa, Bruno Cristo, da Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP), explicou que, no caso dos hospitais de Vila Franca de Xira e Beatriz Ângelo a situação está "em vias de resolução", estand agendado para dia 8 de agosto assinatura de acordo no caso deste último.
Adiantou ainda que estão agendadas igualmente reuniões, para a próxima semana, com o Hospital de Vila Franca para se prosseguir para a adesão aos acordos coletivos de trabalho celebrados há cerca de cinco anos.
"Apesar de as situações nos hospitais de Vila Franca e Loures estarem a caminho da resolução, no Amadora-Sintra permanece por resolver", explicou.
E o Amadora-Sintra?
O Sindicato dos Profissionais Administrativos da Saúde (SPAS) considera que, se o acordo está em vigor em mais de 40 hospitais no país, não faz sentido que o Amadora-Sintra fique de fora.
Entretanto, num comunicado divulgado, a FESAP insiste que as reivindicações dos trabalhadores do Hospital Amadora-Sintra "permanecem sem resposta", mantendo-se a ação de protesto.
Greve
Para esta quinta-feira foi marcada uma greve de 24 horas dos trabalhadores administrativos, assistentes operacionais e técnicos superiores em três hospitais da Região de Lisboa. A paralisação acabou por não acontecer, no entanto, em Vila Franca e Loures. Mantém-se, para já, no Amadora-Sintra.
Os profissionais diziam-se discriminados em relação aos trabalhadores de outros 40 hospitais do país onde já há acordo.
Exigiam, por isso, a assinatura do acordo coletivo de trabalho, atualizações salariais e a aplicação das 35 horas semanais.