A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) reitera que a greve não afeta a assistência aos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude. No entanto, afeta os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Com uma adesão de 90%, a paralisação está a encerrar blocos operatórios um pouco por todo o país e afetar também as Unidades de Saúde Familiares.
“Durante o dia de ontem, tivemos realmente uma adesão muito expressiva, com valores acima dos 90% em todo o país e esperamos que hoje os médicos demonstrem novamente o seu descontentamento.”, disse Cátia Martins da FNAM.
Ao gabinete do ministro da Saúde já chegou a contraproposta da FNAM que rejeita, entre outras coisas, a manutenção das 40 horas de trabalho semanais e o acréscimo do limite de horas extraordinárias, além de propor um mediador independente para as negociações com a tutela.
Para os médicos não faz “qualquer sentido” prolongar o protocolo negocial, e o que realmente querem é que exista um “mediador externo” para seja possível encontrar uma solução. A FNAM relembra que o SNS “a cada dia que passa” perde médicos e não é isso que querem.
A próxima ronda negocial está marcada para 9 de agosto.