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Presidenciais? Durão Barroso deixa garantia e aponta Europeias como "prioridade imediata" do PSD

Antigo primeiro-ministro defende que as eleições europeias do próximo ano devem ser a “prioridade imediata do PSD”. Durão Barroso falou também sobre as eleições presidenciais e deixou uma certeza.

Presidenciais? Durão Barroso deixa garantia e aponta Europeias como "prioridade imediata" do PSD
Nuno Veiga

O antigo primeiro-ministro Durão Barroso defendeu este sábado que as eleições europeias do próximo ano devem ser a "prioridade imediata do PSD", apelando à mobilização do partido que disse ter "autoridade e credibilidade" para falar de Europa.

"No PSD, somos o partido por excelência da Europa e devemos ter orgulho nisso", afirmou o antigo presidente da Comissão Europeia, numa aula da Universidade de Verão do PSD sobre "A Europa e o Mundo: Desafios e Perspetivas".

No final da sua intervenção inicial, Durão Barroso fez questão de deixar uma palavra sobre o PSD, partido que liderou entre 1999 e 2004.

"No PSD temos experiência, temos autoridade e temos credibilidade para falar de União Europeia", defendeu.

Por isso, apelou, o partido deve estar mobilizado para as eleições europeias de 9 de junho de 2024.

"Devemos estar a preparar as nossas equipas, ter uma mensagem para o país e dizer como vamos executar o projeto nacional em articulação com o projeto europeu", pediu.

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Durão Barroso defendeu que esse é o desafio a curto prazo e "a prioridade imediata" do PSD, apelando a que o partido saiba "construir o futuro" apoiado na sua história em matéria europeia.

"O futuro não é amanhã, é já hoje", frisou.

Durão Barroso deixou ainda a garantia de que nunca se vai candidatar à Presidência da República e recusa comentar eventuais candidatos.

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Questionado se, no seu caso, "um nunca é mesmo um nunca", respondeu: "Exatamente, já disse".

Em fevereiro, o antigo primeiro-ministro foi questionado sobre o tema pelos jornalistas após lhe ter sido atribuído o título Honoris causa na Universidade Católica.

"É o cargo mais importante que um português pode ter. Fico lisonjeado, mas não há minimamente uma hipótese. (...) Mesmo se tivesse essa vontade, não sei se alguém votaria em mim. Não estou nessa competição", disse então.