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Madeira: Sondagens colocam PCP e BE fora do parlamento regional

As sondagens mostram que os votos não chegam para manter o deputado do partido comunista no parlamento regional. O cenário ainda é mais complicado para o Bloco de Esquerda que tenta voltar à Assembleia.

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Os partidos da esquerda lutam pela sobrevivência nas eleições da Madeira, mas as sondagens às legislativas regionais mostram que os gestos dos partidos não chegam para manter o deputado do Partido Comunista Português (PCP) no parlamento regional.

Edgar Silva é novamente o candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU), coligação entre PCP e PEV (Partido Ecologista "Os Verdes").

As sondagens mostram que os votos não chegam para manter o deputado do partido comunista no parlamento regional, mas o líder do PCP na Madeira tem outra opinião.

“Os outros elegem nas sondagens, e nós conseguimos eleger na realidade. E é o que vai acontecer no próximo domingo”, afirma Edgar Silva.

Segundo o candidato, existe “um desalento” da população pelo Partido Socialista.

“E esse desalento resulta em muito das responsabilidades do PS em relação a este processo. O Governo na República tem sido um desastre”, acrescenta.

O secretário-geral do Partido Comunista Paulo Raimundo também esteve presente num jantar de militantes do partido.

O cenário ainda é mais complicado para o Bloco de Esquerda que tenta voltar à Assembleia. A aposta é em Roberto Almada, que já foi deputado e é conhecido do eleitorado, mas o próprio admite que as sondagens são más.

“As sondagens são indicadores importantes, e nós não menosprezamos de forma nenhuma as sondagens”, afirma Roberto Almada.

Considera que, ainda assim, o partido tem algum tempo “para dar a volta ao marcador”.

Ficar de fora do parlamento da Madeira será um revés, mas Mariana Mortágua não quer tirar do resultado destas eleições uma leitura nacional.

“O resultado aqui na Madeira vale por ele próprio. Nós queremos regressar ao parlamento regional, não por nenhuma espécie de auto confirmação ou autoelogio. Queremos voltar porque achamos que é importante para a Madeira”, afirma a coordenadora bloquista.

Os madeirenses vão a votos no próximo domingo para eleger os 47 deputados da Assembleia Legislativa.