O Governo admite seguir o exemplo dos países do norte da Europa e travar os manuais escolares digitais até ter evidências de que o projeto é benéfico para os estudantes.
Países como Suécia, Noruega ou Dinamarca analisaram as competências do alunos que usam em excesso o digital na aprendizagem. As conclusões obrigaram a um passo atrás e ao regresso dos livros em papel.
Este ano letivo, Portugal tem 160 escolas, num total de mais de 20 mil alunos, a usarem manuais digitais. O número poderia ser alargado mas o Governo está cauteloso quanto aos benefícios reais do uso desta ferramenta.
Há professores que estão contra pelo menos durante o primeiro ciclo, defendendo um debate alargado com os professores, e dizem que para já nada deve ser imposto às escolas.