País

Governo pondera "travão" nos manuais escolares digitais até comprovar benefício para os estudantes

O Executivo liderado por António Costa admite seguir o exemplo dos países do norte da Europa, que deram um passo atrás e regressaram aos livros em papel.

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O Governo admite seguir o exemplo dos países do norte da Europa e travar os manuais escolares digitais até ter evidências de que o projeto é benéfico para os estudantes.

Países como Suécia, Noruega ou Dinamarca analisaram as competências do alunos que usam em excesso o digital na aprendizagem. As conclusões obrigaram a um passo atrás e ao regresso dos livros em papel.

Este ano letivo, Portugal tem 160 escolas, num total de mais de 20 mil alunos, a usarem manuais digitais. O número poderia ser alargado mas o Governo está cauteloso quanto aos benefícios reais do uso desta ferramenta.

Há professores que estão contra pelo menos durante o primeiro ciclo, defendendo um debate alargado com os professores, e dizem que para já nada deve ser imposto às escolas.