O primeiro-ministro, António Costa, desmentiu as Finanças esta terça-feira e garantiu no Parlamento que no próximo ano se vai manter a isenção de IRS para quem ganha o salário mínimo.
Durante o debate da moção de censura ao Governo apresentado pelo Chega, o governante assegura que quem ganha o salário mínimo vai continuar a não pagar IRS.
“Temos, neste momento, o mínimo de existência fixado no valor correspondente a 14 vezes o salário mínimo nacional. Não é entendimento do Governo que se deva alterar essa situação", afirmou Costa, no debate parlamentar que decorreu esta terça-feira.
Governo contradiz-se um dia após confirmação das alterações para 2024
Fonte do Governo tinha confirmado nesta segunda-feira à SIC que “os titulares de rendimento igual ao Salário Mínimo Nacional (SMN) iriam ficar formalmente sujeitos ao pagamento de IRS”, pelo que “teriam de passar a entregar a declaração anual”.
A decisão prendia-se “com a subida acentuada do salário mínimo nacional nos últimos anos, que vai continuar nos próximos anos”, o que levava a que não fosse possível “continuar a aumentar o chamado mínimo de existência fiscal (limiar de isenção)”.