Miguel Albuquerque, que pela segunda vez perde uma maioria absoluta, anunciou que está a negociar o lugar que falta para ter domínio total sobre o parlamento madeirense. Falta um deputado. E o Chega não é uma opção.
“Asseguro a todos que apresentarei nos próximos dias essas condições de governar com maioria absoluta e estabilidade, sendo certo que dessa coligação está excluído o Chega”, disse o líder do PSD-Madeira.
André Ventura também fecha as portas ao PSD ao dizer que o "Chega está indisponível para qualquer acordo, coligação ou entendimento com Miguel Albuquerque"
Iniciativa Liberal pode ser a solução
A SIC sabe que a Iniciativa Liberal foi contactada para esta solução desenhada pelo líder do PSD Madeira.
“Não será pela IL que a Madeira não terá uma solução de estabilidade governativa para os próximos tempos”, garante o presidente da IL, Rui Rocha.
O deputado liberal eleito este domingo seria suficiente para se juntar aos 23 da coligação PSD/CDS-PP e formar uma maioria absoluta, que durante a campanha parecia indispensável para Miguel Albuquerque continuar no cargo.
Questionado sobre a promessa de demissão, Miguel Albuquerque garante que não mudou de ideias, afirmando que tem condições para formar maioria no Parlamento.
Montenegro provoca Costa
Luís Montenegro assistiu a tudo. Aos assobios aos jornalistas, à solução para um governo de quatro anos e a uma batalha nacional. A batalha Montenegro versus Costa.
"São as primeiras eleições do meu mandato. estou aqui para dar a cara. É caso para dizer que no meu mandato está PSD 1 - PS 0, Luís Montenegro 1 - António Costa 0", atirou Luís Montenegro.
Da Madeira para o continente vem ainda uma garantia: "Não vamos governar nem a Madeira nem o país com o apoio do Chega".