O Estado vai vender pelo menos 51% da companhia a quem apresentar a melhor proposta, garantindo que 5% do capital será para os trabalhadores. O ministro das Finanças, Fernando Medina, não adianta se haverá uma percentagem mínima ou máxima de venda.
“Definimos a alienação do mínimo de 51% com uma tranche de até 5% reservada para os trabalhadores”, disse o ministro das Finanças.
“Se será 60/70/80/5 ou até como o senhor primeiro-ministro disse, de 100%, isso não está definido. Será definido em fase posterior do processo”, acrescentou.
O caderno de encargos, que será apresentado daqui a alguns meses, deverá responder a questões sobre qual o valor, qual a forma de atuação e quais as condições do negócio.
O Governo afasta do leque de potenciais compradores fundos ou empresas de investimento, apontando para operadores do setor da aviação “que venham por bem".
Segundo Fernando Medina, é com estes operadores “que manifestaram interesse” que agora se vai dialogar, depois de serem escolhidos consultores financeiro, jurídico e estratégico, que também não foram ainda anunciados.
O Governo disse considerar este o “timing certo” para avançar com a privatização da TAP, depois de anunciados os lucros em 2022 e com a expetativa de melhores resultados em 2023.