O julgamento sumário dos ativistas detidos esta terça-feira na Segunda Circular, em Lisboa, estava marcado para esta quarta-feira mas foi adiado.
Na terça-feira, onze ambientalistas do movimento Climáximo foram detidos pelas autoridades por bloquearem o trânsito na Segunda Circular, junto à sede da Galp. Este não foi caso único na luta climática.
Questionado pela SIC Notícias sobre se provocar a desordem pública seria a melhor forma de se manifestarem, um membro do Climáximo negou que o estivessem a fazer.
"Nós não achamos que estamos a provocar a desordem pública. A desordem pública está instalada quando não há serviços mínimos e não há serviços básicos a atender as pessoas em Portugal. A desordem está instalada quando o Governo português, a cada dois dias, com as suas emissões, condena à morte mais pessoas do que nos incêndios em Pedrógão", afirmou no Campus de Justiça.
O ativista climático garantiu ainda que estão previstas mais ações para os próximos dias.