País

Fernando Medina atingido por tinta verde

O ministro das Finanças foi alvo de uma nova ação de protesto, na Faculdade de Direito de Lisboa, tendo sido atingido com tinta verde por uma ativista. O ataque foi reivindicado, através de um comunicado, pelo movimento Greve Climática Estudantil.

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O ministro das Finanças, Fernando Medina, foi alvo de um protesto de uma ativista, que atirou tinta verde ao governante quando este participava numa iniciativa do Ministério das Finanças, que tem lugar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, para detalhar medidas do Orçamento do Estado para 2024.

O ataque foi reivindicado, através de um comunicado, pelo movimento Greve Climática Estudantil, que diz que “os alarmes de incêndio da faculdade também foram ativados”.

O episódio aconteceu na tarde desta sexta-feira, quando decorria uma aula aberta. Fernando Medina reagiu de imediato, brincado com a situação.

“Pelo menos sei que tenho uma apoiante no que diz respeito ao aumento do Imposto Único de Circulação (IUC), afirmou o ministro.

O governante procurou limpar a tinta do rosto e optou por continuar a apresentação. A jovem foi retirada da sala por dois agentes da PSP. No exterior do auditório houve alguns momentos de tensão entre os jovens, que gritavam palavras de ordem enquanto espalhavam mais tinta, e agentes da PSP, que os procuravam manietar.

Fernando Medina é o segundo membro do Governo alvo de um ataque com tinta. O primeiro caso teve como protagonista Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente.

Os estudantes garantem estar “a organizar várias ações em que prometem que ‘Não há paz até ao Último Inverno de Gás’, ou seja, que não vão dar paz ao Governo até que ele lhes garanta o fim aos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, garantindo que este é o último inverno em que gás metano é utilizado para produzir eletricidade”.

O movimento assegura ainda, no comunicado, “voltar dia 13 de novembro com uma onda de ações em que vão parar escolas e instituições” e prometem ocupar o Ministério do Ambiente durante os protestos.

Os jovens, incluindo a ativista responsável pelo ataque com tinta, acabaram por ser retirados da faculdade a braços pelos agentes da PSP, isto porque não aceitaram deixar o espaço.