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SEF: "Há atrasos intoleráveis no processamento de várias diligências" defende Montenegro

O PSD frisa os "uma confusão" no setor, pretendendo, por isso, ouvir no Parlamento a nova ministra responsável pela antiga parte administrativa do SEF, Ana Catarina Mendes.

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A menos de um semana para a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o PSD diz que há “uma confusão nesse setor” e quer chamar ao Parlamento a ministra Ana Catarina Mendes. Com a criação da nova Agência para a Integração, Migrações e Asilo os vistos vão ficar mais caros para quem fizer os pedidos ao balcão.

Para acertar com precisão os pormenores do fim do SEF, o Governo aponta a mira ao limite do prazo.

"Tudo está a ficar fechado, porque só no dia 29 é que temos essa transição... vamos a partir do dia 29 de Outubro ter três vezes mais pessoas a controlarem as fronteiras marítimas e as fronteiras terrestres", afirma o ministro da administração interna, José Luís Carneiro.

O ministro do Ministério da Administração Interna (MAI) aparenta calma e serenidade com as mudanças, o que contrasta com as acusações do líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro.

"Ainda não tem sede e ainda não tem estatutos. Há uma confusão nesse setor. Há atrasos intoleráveis no processamento de várias diligências, que são necessárias para que haja acolhimento e integração de imigrantes. Estamos numa altura até especialmente sensível, onde os níveis de segurança são mais elevados", afirma Luís Montenegro

O PSD pretende, por isso, ouvir no Parlamento a nova ministra responsável pela antiga parte administrativa do SEF, Ana Catarina Mendes.

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo é a nova entidade para onde passam a ser pedidos, por exemplo, vistos de residência ou de trabalho.

Segundo o Diário de Notícias, o preço destes terá uma subida superior a 30%, para os clientes que os pedirem ao balcão.

Em sentido contrário, os vistos vão passar a ser mais baratos para quem fizer os pedidos online.