Os professores e funcionários das escolas públicas vão estar em greve entre 13 e 29 de novembro. As datas foram avançadas esta manhã pelo líder do S.TO.P.. André Pestana acusa o Governo de continuar a ignorar as reivinfdicações dos profissionais da educação.
O sindicato já tinha anunciou também uma manifestação de docentes e não docentes no dia 18 de novembro, para exigir um Orçamento do Estado para 2024 que valorize a escola pública.
O protesto foi decidido em reunião das várias comissões de greve e convocado para defender "um Orçamento do Estado que invista a sério na escola pública e na dignificação de todos os que lá trabalham e estudam", explicou o coordenador do Stop, em declarações aos jornalistas à entrada de uma reunião negocial com o Ministério da Educação.
André Pestana sublinhou que o ano letivo arrancou com cerca de 100 mil alunos sem todos os professores, André Pestana alertou: "Se estas políticas educativas continuarem, tenderá a ser pior".
Para os professores, o Governo quer adaptar o programa de Apoio à Renda para poder subsidiar os professores colocados em escolas a mais de 70 quilómetros de casa, uma medida que André Pestana considera insuficiente para resolver os problemas do setor.
De fora do OE2024 ficou, por outro lado, a recuperação do tempo de serviço, que tem sido a principal reivindicação dos sindicatos desde o final do ano passado.
A propósito da negociação em curso com o Ministério da Educação, sobre o regime jurídico de habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, André Pestana reafirmou que a proposta de diploma não merece o apoio do S.TO.P..