João Paulo Batalha, vice-presidente da Frente Cívica, considera que as suspeitas de corrupção são "muito graves" e representam a "derrocada do Governo". Pelo menos cinco pessoas foram detidas, num processo que investiga negócios do hidrogénio e do lítio.
As suspeitas atravessam vários ministérios e vários ministros, aponta o responsável. No entanto, considera que o principal responsável é o primeiro-ministro.
Pelo menos cinco pessoas foram detidas, entre os quais o empresário e amigo próximo do primeiro-ministro, Diogo Lacerda Machado, e o chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária. O ministro João Galamba foi constituído arguido.
Na SIC Notícias, diz que se trata de crimes "muito graves", que representam um "ecossistema de corrupção".
"É um caso em que António Costa não pode simplesmente dizer 'à justiça o que é da justiça' e deixar seguir o processo", afirma João Paulo Batalha.
Foram realizadas sob a direção do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) 17 buscas domiciliárias, cinco buscas em escritório e domicílio de advogado e 20 buscas não domiciliárias, nomeadamente, em espaços utilizados pelo chefe do gabinete do primeiro-ministro; no Ministério do Ambiente e da Ação Climática; no Ministério das Infraestruturas e na Secretaria de Estado da Energia e Clima; na Câmara Municipal de Sines e na sede de outras entidades públicas e de empresas.