Após o anúncio feito, esta quinta-feira, pelo Presidente da República que confirmou dissolver a Assembleia da República (AR) e marcar eleições legislativas para 10 de março de 2024, o ministro da Administração Interna absteve-se de tecer comentários nesta fase. José Luís Carneiro afirmou que “temos de ser ponderados” e que “vamos aguardar por ouvir o secretário-geral e ouvir o presidente do partido” do PS.
Questionado sobre a decisão do Presidente da República e se será um dos nomes apontados pelo Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro disse que “Vamos aguardar pelos meus camaradas, porque o nosso primeiro dever é um dever para com o país, para com as estabilidade do país”.
“Temos o dever de dar o exemplo também do ponto de vista do respeito pelas instituições democráticas, neste caso a comissão política do Partido Socialista”, afirma.
Acrescentou que não se iria pronunciar para já, pois tem de “cumprir os compromissos democráticos” do PS.
“Nós, fundamentalmente, temos o dever de constituirmos uma voz de estabilidade, de confiança, de credibilidade, e para esse objetivos temos mesmo de cumprir aqueles que são compromissos democráticos”, afirmou.
O ministro da Administração Interna adiantou ainda que terá a oportunidade de se pronunciar em "momento que considerar oportuno”.