A crise política deixou os professores num compasso de espera. Esta sexta-feira, o ministro da Educação esteve no Parlamento e foi acusado de já estar em pré-campanha eleitoral.
Esta manhã, na audição da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, João Costa começou por fazer uma comparação entre a escola pública atual e a de 2015.
“O Orçamento do Estado para 2024 continua um caminho que se iniciou em novembro de 2015 e que nos leva a que, depois de um Governo que se orgulhou de cortar para além da troika, tenhamos hoje um OE que, sob a liderança de António Costa, consolida o aumento do investimento em educação em 44,4%”
O paralelismo não foi bem recebido pela oposição, que ripostou, alegando que o Governo está, nesta altura, condicionado.
A oposição perfilou-se para lembrar as falhas dum sector que vive tempos de instabilidade devido, em parte, ao descontentamento da comunidade escolar, encabeçado pelos professores.
O ministro da Educação aproveitou para retificar dados e anunciar que o número de professores em falta tem diminuído.
Em retrospetiva, João Costa sublinhou o que se fez em matéria de digitalização, dotação de mais recursos humanos e apoio social, mas a verdade é que, este ano se reformam mais de metade dos professores do que no ano passado, mais de 3.500.