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Operação Influencer: número de crimes de Escária poderá aumentar após descoberta dos 75 mil euros

As notas apreendidas na residência oficial do chefe de Governo estavam escondidas em envelopes, livros e caixas de vinho. No entanto, o Ministério Público acredita que a verdadeira origem do dinheiro é ilícita.

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António Costa garante que demitiu Vitor Escária, mal soube que este guardava 75 mil euros no Palácio de São Bento. O ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro está indiciado por tráfico de influência e prevaricação, mas a descoberta do dinheiro no dia das buscas pode aumentar os crimes.

Escária era braço direito do primeiro-Ministro há mais de três anos, quando António Costa o escolheu para dirigir o seu gabinete no Palácio de São Bento. E foi precisamente naquele local que na tarde de terça-feira a polícia e o Ministério Público viriam a descobrir uma autêntica fortuna quase 76 mil euros em notas.

As notas apreendidas na residência oficial do chefe de Governo estavam escondidas em envelopes, livros e caixas de vinho. No entanto, o Ministério Público acredita que a verdadeira origem do dinheiro é ilícita.

Vítor Escária quereria ocultar a sua proveniência criminosa para poder reintroduzi-lo na economia. Sabendo que era produto da atividade criminosa investigada.