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Montenegro deixa aviso: "O próximo Governo não pode ficar refém de extremismos"

O presidente social-democrata defendeu que a "geringonça" foi a responsável pelo empobrecimento do país, com políticas estatizantes e teimosas do ponto de vista ideológico".

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O líder do PSD, Luís Montenegro, defendeu na segunda-feira que o próximo Governo não pode ficar refém de extremismos, nem de direita nem de esquerda.

"Creio que é muito bom para Portugal que o próximo Governo não esteja refém de extremismos e temos de assegurar que não vem aí uma 'geringonça' 2.0 face à original de 2015, disse Luís Montenegro durante uma assembleia de militantes em Albufeira, no distrito de Faro.

Para Montenegro, a 'geringonça' original que "durou oito anos, primeiro acompanhada e depois sozinha, é a responsável pelo empobrecimento do país, com políticas estatizantes e teimosas do ponto de vista ideológico".

Ao dirigir-se aos militantes, Montenegro recordou que "está hoje nas mãos do partido", fazer Portugal mudar de Governo.

"É isso que está hoje nas nossas mãos fazer até ao dia 10 de março [de 2024]", concluiu.

Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, na sequência da demissão do primeiro-ministro, na terça-feira.