Em Crestuma, no concelho de Vila Nova de Gaia, os educadores de infância e os auxiliares do Centro Infantil da Cruz Vermelha estão em greve, que se queixam de exploração e pedem melhores condições de trabalho.
Portão fechado, Centro Infantil encerrado e à porta... um protesto contra o que chamam de exploração.
"Sou educadora de infância neste centro há sete anos. Sabemos que a discrepância que existe a nível de ordenados é grande de norte a sul, mas se somos uma entidade como a Cruz Vermelha que se rege por princípios, também queremos ser igualadas às restantes colegas", diz Catarina Ferreira.
A Cruz Vermelha portuguesa diz que está comprometida com as reivindicações, que define como centrais na negociação em curso com os sindicatos, mas explica que a aplicação do contrato coletivo de trabalho não é possível por causa da natureza jurídica da Instituição.
Quem trabalho no Centro Infantil de Crestuma garante que a greve foi o último recurso contra um problema já antigo, que continua sem solução.