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Ativistas do clima "ocupam" escolas e universidades pelo fim dos combustíveis fósseis

A Greve Climática Estudantil anuncia que irá levar a cabo várias ações em várias faculdades e escolas em Lisboa, a partir desta segunda-feira. No dia 24 de novembro irá fazer uma “visita de estudo” ao Ministério do Ambiente.

Ativistas do clima "ocupam" escolas e universidades pelo fim dos combustíveis fósseis

Os ativistas da Greve Climática Estudantil prometem ocupar escolas e universidades a partir desta segunda-feira para reivindicar o fim dos combustíveis fósseis até 2030.

Em comunicado, o movimento da Greve Climática Estudantil convoca esta segunda-feira todos os jovens a não darem descanso ao Governo até que haja um compromisso energético em Portugal, nomeadamente com o fim do uso de gás fóssil durante o inverno.

“Estudantes de 10 escolas começam hoje a fazer ações para reivindicar o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025”, lê-se no comunicado.

As ações estão previstas para as faculdades de Psicologia (FPUL), de Belas-Artes (FBAUL), de Ciências (FCUL) e de Letras (FLUL) da Ulisboa, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), na Universidade de Coimbra e nas secundárias Camões e Filipa de Lencastre.

Os mesmos estudantes já anunciaram, também, que dia 24 de novembro vão ocupar o ministério do Ambiente, numa ação chamada "Visita de Estudo". Da mesma forma, seguir-se-á uma marcha que irá partir nesse dia de manhã da praça Camões.

Nos últimos meses, os ativistas da Greve Climática Estudantil levaram a cabo várias ações de protesto, como o bloqueio de estradas e o arremesso de tinta verde aos ministros do Ambiente e das Finanças.