Um grupo de estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH) fecharam um dos edifícios da faculdade, barricando as portas, em protesto contra os combustíveis fósseis.
“Isto não é uma sexta-feira normal, vivemos em crise climática e até estas reivindicações não serem atendidas continuamos a viver em crise climática”, diz uma manifestante.
Questionada sobre a barricada feita pelos estudantes, a direção da faculdade diz que apoia a liberdade de expressão e garantem estar a funcionar dentro da normalidade.
“A FCSH é um espaço de liberdade e como espaço de liberdade tem tolerância para que haja manifestações dentro do seu espaço, obviamente dentro do limite do razoável. Infelizmente, hoje, acordámos com uma situação nova, vários danos de pinturas e tentativa de bloqueio para impedir as aulas”, explica Rui Pedro Julião, subdiretor da faculdade.
O fim do uso de combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável até 2025 são exigências que têm desencadeado os protestos dos jovens da FCSH. Os estudantes garantem que vão continuar as manifestações até que exista um plano para a transição energética.